É possível ensinar poesia? Indagações sobre poesia, ensino e filosofia

Desaprender oito horas por dia ensina os princípios

Manoel de Barros, O livro das ignorãças.

Se uma das prerrogativas da poesia é promover a liberdade – conferindo “um novo sentido às palavras da tribo”, já escrevera Stéphane Mallarmé –, não seria contraditório submeter o jovem leitor às amarras de um ensino tradicional, e ainda assim esperar que ele aprenda a ser livre, isto é, que aprenda “poesia”? E, pensando por outro lado, a poesia não deve, ou melhor, não pode ser ensinada?

Afinal, como ensinar a ser livre? — seria uma outra maneira de perguntar: como ensinar poesia, gênero dos mais conhecidos da literatura, mas simultaneamente (e infelizmente) um dos menos apreciados pelos leitores brasileiros. Foi pensando nisso que trouxemos esta publicação de fim de ano, convidando a pesquisadora e autora Isadora Urbano para discutir e refletir sobre essas questões em um texto breve, mas provocador.

Para baixá-lo e conferir, clique no botão abaixo:

Publicado por

Gabriel Reis Martins

Bacharel em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais e mestrando no programa de Pós-graduação em Literatura comparada e Teoria da literatura pela mesma universidade.

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